3 de abr. de 2015

01 de Abril de 2015

É... Hoje foi difícil engolir a comida no restaurante universitário da UFMG. 

Primeiro, na hora do almoço, ouço de três pessoas que estavam ao meu lado, que "já tava na hora da Fafich fazer uma limpeza desse 'povo' que frequenta la". 

Já no jantar, duas pessoas - que me pareceram um casal - diziam sobre os intercambistas negros e africanos que estão na UFMG quando o homem disse "eles são esforçados e até conseguem aprender, apesar de todas as limitações".

Sabe, no dia da mentira, o que mais senti foi indignação e muito, muito arrependimento por ter engolido tanto preconceito sem vomitá-lo ali, para aquelas pessoas brancas e pseudodotadas de intelecto.


Guilherme Rodrigues Santos

5 comentários:

  1. Lamentável. A erradicação desse tipo de preconceito não virá nesse século.

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    1. Eu prefiro não acreditar nisso, Fabrício. Acho que se agirmos todos contra esse preconceito, conseguimos sim erradicá-lo. O problema é que sempre nos abstemos. :/

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  2. Realmente é triste ainda haver pessoas que tem preconceito...

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  3. É inaceitável esse tipo de preconceito num país tão diversificado.

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  4. vai demorar para o brasil, para com os preconceito com raça, oposição sexual e etc.

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