As pessoas sempre partem.
Algumas chegam no crepúsculo e já na noite fria nos encontramos sozinhos, mas essas não deixam marcas profundas, apenas aquela sensação de “poxa, foi tão pouco”.
Há aquelas que lutam para ficar, mas a vida as arranca do nosso lado, e dói; mas passa, restando somente o brilho dos dias de domingos felizes que passamos ao lado delas.
Outras nasceram para ficar ao nosso lado, por toda eternidade, mas por ironia do destino o laço eterno se rompe e elas vão embora.. deixando saudade, muita saudade. E é difícil superar.
Não importa a situação, não importa quanto sentimento haja, as pessoas partem. Talvez por falta de sentimento, por excesso dele, ou até mesmo porque precisamos partir, é o ciclo da vida. Mas todas elas, de alguma forma, nos ajudam a construir algo que, algum dia, ao olharmos para trás, possamos dizer: “é, eu vivi”.
Guilherme Rodrigues Santos
Guilherme, 20 anos, moro em Belo Horizonte e estudo medicina na UFMG. Me incomoda a forma como algumas pessoas vão levando a vida sem paixão, sem comprometimento com o outro.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos, fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. E eu gosto de mim, mas não é muito confortável ser eu.
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