Se você soubesse que antes de me conhecer eu já te conhecia; que seu primeiro "Olá!" ainda hoje é motivo de meus devaneios; que eu observava fixamente o tempo para falar contigo e me dedicava inteiramente para que você pudesse me sentir em cada segundo que estávamos juntos; que eu me dedicava para que você pudesse nos sentir...
Se você soubesse que por você eu seria capaz de abandonar "o meu", para me tornar "o seu"; que de todas as minhas sensações, a inesquecível é a dos toques teus...
Se você soubesse que a cada frase silenciada, uma parte de mim morria; que você era meu deus e que eu te idolatrava além da minha vida; se você soubesse que tudo que escrevo é para você...
Você me deixaria partir?
Ah, mas você sabe, amor! Você sabe sem saber. Você sabe, apesar de não querer.
Você sabe que eu sou puro amor e por amor, irei morrer. Você sabe que o gatilho da arma que me fere é você. Você sabe que está me matando. Você sabe que me feriu e agora estou sangrando melancolia. Ah, amor, você sabe...
Guilherme Rodrigues Santos

Guilherme, 20 anos, moro em Belo Horizonte e estudo medicina na UFMG. Me incomoda a forma como algumas pessoas vão levando a vida sem paixão, sem comprometimento com o outro.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos, fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. E eu gosto de mim, mas não é muito confortável ser eu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário