É... Hoje foi difícil engolir a comida no restaurante universitário da UFMG.
Primeiro, na hora do almoço, ouço de três pessoas que estavam ao meu lado, que "já tava na hora da Fafich fazer uma limpeza desse 'povo' que frequenta la".
Já no jantar, duas pessoas - que me pareceram um casal - diziam sobre os intercambistas negros e africanos que estão na UFMG quando o homem disse "eles são esforçados e até conseguem aprender, apesar de todas as limitações".
Sabe, no dia da mentira, o que mais senti foi indignação e muito, muito arrependimento por ter engolido tanto preconceito sem vomitá-lo ali, para aquelas pessoas brancas e pseudodotadas de intelecto.
Guilherme Rodrigues Santos
Guilherme, 20 anos, moro em Belo Horizonte e estudo medicina na UFMG. Me incomoda a forma como algumas pessoas vão levando a vida sem paixão, sem comprometimento com o outro.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos, fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. E eu gosto de mim, mas não é muito confortável ser eu.
Lamentável. A erradicação desse tipo de preconceito não virá nesse século.
ResponderExcluirEu prefiro não acreditar nisso, Fabrício. Acho que se agirmos todos contra esse preconceito, conseguimos sim erradicá-lo. O problema é que sempre nos abstemos. :/
ExcluirRealmente é triste ainda haver pessoas que tem preconceito...
ResponderExcluirÉ inaceitável esse tipo de preconceito num país tão diversificado.
ResponderExcluirvai demorar para o brasil, para com os preconceito com raça, oposição sexual e etc.
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