A reeducação dos hábitos da sociedade brasileira no trânsito é aspecto indispensável na execução da cidadania e não possui pontos negativos, visto que, ao repensar seu modo de agir ao volante, o motorista traz benefícios não exclusivos a si, mas também aos demais indivíduos que o cercam e ao espaço que habita.
É consenso da população brasileira e comprovado pelas mais diversas organizações médicas, que o consumo de bebida alcoólica é paradoxal à autoridade do motorista ao volante, pois ao ser ingerido, o álcool afeta regiões do cérebro responsáveis pela coordenação motora do indivíduo e, com essa capacidade debilitada, o volante pode se tornar uma arma de destruição de vidas.
Além disso, o consumo de álcool está diretamente relacionado à alteração de humor humano, que ao ser combinado com um tráfego de veículos caótico, pode gerar estresse e personalidade violenta, sucedendo os mais diversos casos de agressão.
Isto posto, a lei 11.705/2008, Lei Seca, reduziu significativamente as más condutas ao volante e, em curto prazo, já explicitou sua eficácia tanto na redução de infrações e acidentes que acarretavam vítimas, muitas delas fatais, quanto na melhoria da mobilidade urbana.
Deste modo, observa-se que a aplicação da rigorosa Lei Seca é extremamente benéfica ao Brasil, sendo de grande valia ampliação dos postos de fiscalização, principalmente em regiões afastadas dos grandes centros urbanos, para que possamos evoluir cada vez mais na reeducação dos cidadãos brasileiros no trânsito.
Guilherme Rodrigues Santos
Guilherme, 20 anos, moro em Belo Horizonte e estudo medicina na UFMG. Me incomoda a forma como algumas pessoas vão levando a vida sem paixão, sem comprometimento com o outro.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos, fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. E eu gosto de mim, mas não é muito confortável ser eu.
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