
Te arranquei de mim.
Eu não percebia que você era o motivo pelo qual o meu coração pulsava. Acreditava erroneamente que vivia para mim. Não. Eu vivi por você e para você desde que, por (in)felicidade do destino, nossas vidas se tornaram uma.
Agora, sem você, eu não vivo mais. Meu peito pesa e estou tomado por uma dor dilacerante. Então eu me entrego. Me entrego como me entreguei à você: sem medos, sem precauções e racionalismos. Me entreguei à você por amor, e agora parto em busca d'O Amor.
Guilherme Rodrigues Santos
Guilherme, 20 anos, moro em Belo Horizonte e estudo medicina na UFMG. Me incomoda a forma como algumas pessoas vão levando a vida sem paixão, sem comprometimento com o outro.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos, fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. E eu gosto de mim, mas não é muito confortável ser eu.
Eu poderia tecer comentários em todas as suas postagens, principalmente seus, muito bons, escritos que vem de uma percepção aguçada e sensivelmente relatada aos amantes de todas as nuanças que a vida encerra...
ResponderExcluirMas desejo apenas te parabenizar por essa sensibilidade existencial percebida em teus versos. Obrigado por nos permitir esse brinde, rico, a eloquência da alma sensitiva...