15 de nov. de 2013

(Des)Vivência


Te arranquei de mim.

Eu não percebia que você era o motivo pelo qual o meu coração pulsava. Acreditava erroneamente que vivia para mim. Não. Eu vivi por você e para você desde que, por (in)felicidade do destino, nossas vidas se tornaram uma.

Agora, sem você, eu não vivo mais. Meu peito pesa e estou tomado por uma dor dilacerante. Então eu me entrego. Me entrego como me entreguei à você: sem medos, sem precauções e  racionalismos. Me entreguei à você por amor, e agora parto em busca d'O Amor.


Guilherme Rodrigues Santos

Um comentário:

  1. Eu poderia tecer comentários em todas as suas postagens, principalmente seus, muito bons, escritos que vem de uma percepção aguçada e sensivelmente relatada aos amantes de todas as nuanças que a vida encerra...
    Mas desejo apenas te parabenizar por essa sensibilidade existencial percebida em teus versos. Obrigado por nos permitir esse brinde, rico, a eloquência da alma sensitiva...

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