Mas esse divertimento repentino começou a me perseguir e sempre que eu me permitia vaguear em pensamentos, era contigo que me encontrava.
Raras as vezes que ficamos juntos. Nelas, meu ser era tomado por um nervosismo, minh'alma queimava, vinham à tona sensações que nunca experimentei. Então, nossos lábios se tocavam, e eu pedia aos deuses que eternizassem aquele momento: você e eu. Apenas.
Os dias passaram, e dentro de mim crescia uma saudade esmagadora: saudade do teu sorriso, do teu corpo rente ao meu, da tua respiração ofegante, de cada palavra pronunciada.
Anoitecia e, como num filme, vivia momentos incríveis ao teu lado, dias de domingo ensolarados… mas, ao despertar, a tua falta me fazia sangrar, me fazendo ter certeza de que gostava mesmo de você de uma maneira incogitável.
Eu morreria pra te ver feliz.
Guilherme Rodrigues Santos
Guilherme, 20 anos, moro em Belo Horizonte e estudo medicina na UFMG. Me incomoda a forma como algumas pessoas vão levando a vida sem paixão, sem comprometimento com o outro.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos, fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. E eu gosto de mim, mas não é muito confortável ser eu.
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